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Adeus, China: o Último Bailarino de Mao

Em um vilarejo extremamente pobre do nordeste da China, um jovem camponês está sentado em sua velha e frágil carteira escolar, mais interessado nos pássaros lá fora do que no Livro Vermelho de Mao Tsé-Tung e nas nobres palavras nele contidas. Naquele dia, porém, homens estranhos chegam à escola – os delegados culturais de Mao. Estão à procura de jovens camponeses que, depois de receberem a formação necessária, possam tornar-se os fiéis guardiães da grande visão de Mao para a China. O garoto observa um dos colegas ser escolhido e levado para fora da sala. A professora hesita. Deve ou não deve? Quase desiste. Mas, afinal, no último momento, toca no ombro do oficial e aponta o garoto miúdo. “Que tal aquele?”, ela pergunta. Em um único momento, a possibilidade mais remota mudou de indescritivelmente o curso da vida de um garoto. Ele faria parte de algumas das maiores companhias de balé do mundo. Um dia seria amigo do presidente e da primeira-dama, de astros do cinema e das pessoas mais influentes dos Estados Unidos. Seria uma estrela: o último bailarino de Mao, o queridinho do ocidente. Esta é a história de Li Cunxin – uma narrativa que poderia ter desaparecido, como as vidas de outros milhões de camponeses, em meio à revolução e ao caos. É uma história de coragem, de amor de mãe e do anseio por liberdade de um jovem. O relato belo e precioso de uma vida inspiradora contado com honestidade.