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Trópico de Câncer

‘Trópico de Câncer’, publicado no ano de 1934, em Paris, foi imediatamente proibido em todos os países de língua inglesa. Tachado como pornográfico, o livro, assim como seu sucessor Trópico de Capricórnio, só foi liberado nos Estados Unidos e na Inglaterra nos anos 60, aclamado como parte da revolução sexual. Polêmicas à parte, Trópico de Câncer foi celebrado pelos maiores intelectuais da época e se tornou um dos grandes clássicos da literatura americana. Samuel Beckett o saudou como ‘um evento monumental da história da escrita moderna’; George Orwell, mesmo não compartilhando dos valores morais de Miller, após a leitura de Trópico de Câncer reconheceu o autor como ‘o único escritor de prosa com algum valor que apareceu entre as raças anglofônicas em algum tempo’. Outros nomes como T. S. Eliot, Ezra Pound e Lawrence Durrell também notaram rapidamente o talento de Miller.
O livro traz um relato autobiográfico e idiossincrático de Miller, que chega a Paris após abandonar nos EUA um casamento arruinado e uma carreira estagnada. Mesmo sem um centavo no bolso, Henry Miller é apresentado à boemia francesa e redescobre seu próprio talento em dias e noites de liberdade e alegria sem fim.